25 de jan. de 2011

"Cemitério sem fim, até o fim"

Um dia andando em uma rua escura, acabei me deparando com uma rua de um cemitério que não passava na frente há anos. Caminhei por pelo menos 15 minutos. Bem, a sensação era de 15 minutos, mas não passaram mais de 2 minutos.
-Nossa, que cemitério sem fim.
Olhava para todos os lados, a luz do poste começou a oscilar. Comecei a ficar preocupada.
Toda vez que passava para o lado escuro, voltava para frente do portão do cemitério.
-O que será que está acontecendo?
Ouvi ao longe um sino tocando, e espremi os olhos para ver se enxergava alguma coisa dentro do portão do cemitério. Em um canto, um pano branco, meio desbotado passou mexendo. Foi um dos motivos de eu entrar naquele lugar sinistro.
Abri o portão levemente, mas como tudo é muito velho nessas construções o portão fez o famoso barulhinho.

-Nhaaaaaaaaaaac.

Coloquei minha cabeça para dentro, e aos poucos fui entrando. Novamente vi o pano passar por um dos corredores do cemitério, e eu fui na mesma direção. Passando em frente de uma lápide o sino tocou mais uma vez. Liguei o visor do celular e olhei melhor o que estava escrito naquela lápide.
Já debulhando em lagrimas, não sabia mais o que pensar o que fazer. Uma mão apareceu em cima da escrita com a foto e alguma coisa pulou em cima de mim.

-HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Levantei rapidamente da cama. Dei um comprido suspiro de alivio. Mas tinha alguma coisa errada, eu sentia isso. Meu marido acordou assustado e me acalmou enquanto contava o que tinha sonhado.
Mais um dia se passava, com as atividades habituais. Ao chegar da noite, deitei novamente com meu marido na cama para dormir, quando estava já naquele sono leve, ouvi alguma coisa ao pé do meu ouvido:

-Heloraaa, você sabe. Sei que sabe. Não tem escapatória.

Dormi e foi como nada tivesse acontecido.
Assim se passaram três dias e três noites. Não me aguentei e fui à busca desse cemitério. Chegando lá, encontrei um senhor cuidando da manutenção do lugar. Perguntei sobre fenômenos e efeitos que poderiam acontecer, mas não ouvi nada fora do comum.
Voltei para casa e avisei ao meu marido que iria naquele lugar conferir isso de perto, pois estava me deixando maluca.
Ao chegar lá passei pela mesma situação: olhava para todos os lado. A luz do poste começou a oscilar. Comecei a ficar preocupada. Toda vez que passava para o lado escuro, voltava para frente do portão do cemitério.

-O que será que está acontecendo?

Ouvi ao longe um sino tocando. Espremi os olhos para ver se enxergava alguma coisa dentro do portão do cemitério...Em um canto um pano branco, meio desbotado passou mexendo. Foi um dos motivos de eu entrar naquele lugar sinistro. Abri o portão levemente, mas como tudo é muito velho nessas construções o portão fez o famoso barulhinho.

-Nhaaaaaaaaaaac.

Coloquei minha cabeça para dentro, e aos poucos fui entrando. Novamente o vi o pano passar por um dos corredores do cemitério. Fui à mesma direção. Passando em frente de uma lápide o sino tocou mais uma vez. Liguei o visor do celular e olhei melhor o que estava escrito naquela lápide.

Já debulhando em lagrimas, não sabia mais o que pensar o que fazer. Uma mão apareceu em cima da escrita com a foto e alguma coisa pulou em cima de mim.

-HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Quando acordei o velho senhor estava a me observar.

-O que a Senhorita faz por aqui?
-Queria tirar isso da minha cabeça e ver se era realmente verdade.
-humm - Olhando sério e sem entender para meu rosto.
-Mas já vou indo, obrigada.

Só ficou a me observar, mas mesmo assim saí correndo com minha bolsa na mão. O portão se fechou na minha frente e não abria por nenhum decreto. Olhei para trás e lá vinha o senhor com uma pá em uma de suas mãos.
Peguei meu celular para ligar para meu marido, mas como sempre SEM SINAL.
Já soluçando, empurrando o portão e vendo a aproximação daquele senhor. Ouvi novamente:

-Heloraaaa, você sabe. Sei que sabe. - mas dessa vez como se tivesse falando dentro de minha cabeça.

O portão se abriu, e sai correndo. Cheguei em casa e fiquei grudada em meu marido o dia e a noite inteira. De tanto cansaço corporal e muito mais mental, acabei adormecendo, e ao abrir os olhos estava naquele cemitério onde tinha caído pela primeira vez. O senhor olhando para mim, só que dessa vez estava com os olhos arroxeados, boca ressecada e rosto pálido. Usando apenas um colete sobre a blusa de manga comprida e marca de sangue em algumas partes. Olhei para sua mão e vi novamente a pá, que levantou e bateu fortemente em minha cabeça. Tudo escureceu.
Acordei com minha cabeça doendo.
Para melhor definir esse sonho mostro-lhes o que vi naquela lápide.


Datas alteradas por segurança.


6 comentários:

Gêmea Má disse...

Credo, velho O_O

Caleidoscópio * disse...

Credo, velho O_O [2]

HELORA SCHLEGEL BELLO SILVA disse...

UHSUHASUHUASHUASH Estranhão né?

Berenice disse...

não sei não, muito macabro...O.o

Marcia Toito disse...

e eu que estava didtraida lendo e de repente um som estranho sugiu no portão de casa! ai... que medo!!! era o entregador do disk frango! hhee! paabéns pleo texto!

Marcia Toito disse...

só para corrigir heheh

e eu que estava distraida lendo e de repente um som estranho surgiu no portão de casa! ai... que medo!!! era o entregador do disk frango! hehee! parabéns pelo texto!

continue nos escritos!!