11 de fev. de 2011

Cobras e Jacarés? Barranco?

Essa noite sonhei de novo.
Na verdade outro sonho que marcou. UHSAUHAUHS

Então vamos começar...

 
Sonhei que fui a uma festa infantil, onde as crianças se juntavam em duplas nas carteiras. Carteiras em uma única fila central. Não havia só crianças, adultos também.

As moças que estavam no salão, me puxaram e me fizeram sentar junto com um homem. Homem de em torno de 25 anos, olhos castanhos claros, quase mel, com sobrancelhas grossas, um cavanhaque ralinho só como efeito e de pele bem branquinha. Já que faria par com ele, comecei a conversar. O assunto parecia interessante (engraçado é que não me lembro do que falei como nossa conversa estivesse muda), as crianças que apareciam começavam a se esnobar para mim, mostrando a condição financeira e aparência. do mesmo jeito que se esnobavam eu ignorava.

Levantei várias vezes para tomar água, e o engraçado é que passava alguma coisa na garganta para a água passar. (nem sei o que era.).

Chegando pelas 17h30, bateu o sinal bem alto, todos se levantaram como se fossem robôs e fizeram uma fila para sair.

Chegamos ao portão e muita gente sumiu, quando reparei só estava eu e outra menina encostada na parede:

-O que fazemos aqui?

O homem que fez dupla comigo olhou em meus olhos:

-Hora de ir embora.

Deu um breve sorriso e saiu da minha área de visão.

Olhei para os dois lados da avenida, quando do outro lado minha mãe buzinava e acenava para mim, de dentro do carro.

(O nosso carro atual um GOL 96 ou 98 não me lembro bem).

Corri feliz em sua direção, entrei no carro e beijei-a.

-Nossa filha! Como você está diferente.

-Lá vem você. Diferente como? Bonita ou feia? Só pelo tom...

-Meio acabada, estranha. A aparência também não está legal.

-Nossa, obrigada pela sinceridade.

Abaixei a cabeça.

Passando por uma rua larga, percebemos que minha tia Meg estava em Santos em uma reunião de fornecedores e grandes empresas. Naquele momento lembrei que o presente de aniversário dela estava em minha bolsa, minha mãe parou o carro ao lado do dela, e da bolsa tirei uma fatura de cartão de crédito com uma fita vermelha bordô em volta. Não entendi porque uma fatura de cartão muito menos para pagar. O carro dela estava todo aberto, com bolsa e documentos espalhados, mas no fim acabei colocando em cima do banco do motorista.

Continuamos nosso rumo.

Pegamos uma rua comprida, e um atalho no final. Descemos uma parte de barro, um pouco escorregadia. O pneu do carro nem rodava direito. Mais adiante tinha um rio, e no meio desse rio uma passagem de areia fina e caminho estreito. Subimos em um barranco, ao estar em um lugar plano, nos deparamos com uma passagem cheia de pedras grandes e pequenas, cheias de limo e troncos já podres entre elas. Olhei bem para minha mãe.

-Não me olha com essa cara. Já entendi

-Melhor voltarmos.

-Pois é.

Ela deu meia volta só que não conseguiu o suficiente para voltar onde subimos no barranco. Desabamos de uma altura de mais de 4 metros. O destino não deu outro. Fomos parar no meio do rio. Olhei para os dois lados e estávamos cercadas por jacarés marrons escuros e cobras amarelas rajadas, mas estavam como se tivessem dado um nó nelas. Não cobrinhas, mas cobras gigantes vinham em nossa direção. Minha mãe batemos os pés, como estivéssemos nadando, o carro pegou impulso e acelerou como se fosse um barco. (tinha me sentido no carro da família dos flintstones - hHUASHUAHS)

Felizmente conseguimos tirar o carro da água, fomos mais rápidas no possível.

-Mão, nem olha para trás. Só vamos.

Ao voltarmos pela descida inicial, o local parecia ter se modificado. Havia buracos, escorria água, paredes estreitas, mesmo assim empurramos o carro para cima. No ultimo minuto de quase voltarmos tudo consegui segurar em uma cordinha e eu puxei o carro para fora daquele lugar horroroso.

Minha mãe e eu gritávamos de felicidade:

-HAAAAAa CONSEGUIMOS.

-SIMMM! VAMOS EMBORA LOGO.

Minha tia meg estava logo à frente parada olhando aquela gritaria toda. estava com um colete de zíper roxo todo almofadado e pelinhos na gola. Cabelo amarrado e calça jeans.

Entramos todas no carro. No meio da viagem, vi um clarão muito forte.





-Haaaaaaaaaaaa


Acordei gritando com o sol na minha cara, até cai da cama.

Olhei no relogio: 14h30 PM.

Meu Deus, mais de 14h dormindo.

Ri muito da rolada desajeitada.

 
Até o próximo sonho n-n

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